La calma è la virtù dei forti

Olha...estamos em 2010 e muita coisa mudou em minha vida rsrs descrição do início do blog: ____ Em poucas palavras,sou: EXPLOSIVA/CHEIA DE ENERGIA/CURIOSA/FORTE eu ñ conseguiria me resumir em uma só palavra!Acredito que ninguém consegue este trunfo!Mas uma coisa eu sei: Tenho umas esquisitices..mas ñ sei se as poderia revelar aqui num blog...e desta forma...

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Um mistério que tento desvendar há anos... tente descobrir! se for capaz.

04 dezembro, 2006

DANÇA DO VENTRE - POESIAS


Olá!

Vou deixar aqui uns poeminhas de escritoras (amadoras) que são interessantes para mim porque estam relacionados à dança do ventre que tanto adoro. Bom...agora é ler e dar sua nota. rsrs

Al



ODALISCA

ODALISCA

A Cabeça desliza lateralmente.
Os Braços, com a leveza de uma asa
realizam movimentos hipnotizantes
que chegam até as mãos.
O Peito separa-se do resto do tronco
com movimentos precisos,
ora sinuosos, ora marcantes.
O Ventre ondula, pulsa, vibra, vive...
E finalmente o Quadril -
sempre presente - desliza, ondula,
"serpenteia", marca, vibra, gira, treme.
Em êxtase, a bailarina evoca todos os deuses.
Ela também é deusa, tem esse poder!
Sua dança transcende, movimenta a alma,
dá a ela o prazer inigualável do completo
domínio e conhecimento do corpo.
O prazer de estar viva.

Christina Cordeiro






DANÇA DO MEU VENTRE EM FESTA

Dança do meu ventre em festa
Fatima Dannemann

Quero dançar como uma odalisca
flutuar entre paredes em meio aos véus rodopiar pelo salão iluminado
sentindo aroma de sândalo
a marcar os meus passos
tendo como público
os olhos do amado.

Quero dançar como uma odalisca,
misteriosa e sensual atrás dos véus.
Marcando meus passos com volteios na cintura
brincando com minhas mãos
que faz jogos de luz e sombra
em meio as velas...

Quero dançar como a mais bela das odaliscas,
a mais amada de todas as princesas,
e entre aos véus, aromas, velas e vinhos,
marco compassos de amor com mãos, pés
e olhares profundos
numa dança sagrada.

Quero ser uma odalisca ou dançarina
e fazer da vida meu salão dourado,
quero flutuar com a graça das princesas,
perfumada como a mais poderosa de todas as fadas,
levar a luz do amor em movimentos ritmados
provocar suspiros, arrepios,
ou apenas sonhos e saudades,
ou não provocar nada...

Quero dançar como uma odalisca
fazer do mundo o meu salão dourado.
E ser apenas eu,
princesa ou plebeia,
profana ou sagrada.





POEMA PARA BAGDÁ


POEMA PARA BAGDÁ

A máfia do grande capital,
com lógica cruel e fé litúrgica,
pratica a intervenção cirúrgica
num negro genocídio irracional:

Assim se expande a tecnologia
- ultraje feito à alma e à poesia -
para que a morte avance sem alarde
enquanto a terra toda treme e arde
e o beijo seca sobre a laje fria...

Há rosas negras fúnebres nos mares,
oásis virgens mortos _ aos milhares;
saudades roxas, lágrimas de óleo
nas águas infestadas de petróleo,
os olhos fundos lembram tristes vales...

Fumega a casa, a fábrica, a usina
na Bagdá de ouro e turmalina
de cúpulas lilazes ao poente!
A mira do piloto - indiferente -
não freia a ânsia torpe e assassina:
é o holocausto da Hirochima islâmica,
cidade eterna, mítica e balsâmica!

Oh, Babilônia, dos jardins suspensos,
do Éden esquecido e de incensos!
Sucumbes, hoje, à avidez satânica!
Rugindo, ao furor do bombardeio,
o solo desventrado chora, em meio
à fonte, à areia e à memória,
mas Deus semeará tua vitória,
ó bela Sherazade! Neste chão
que redimiu o amor de tua visão
celebra-se o maior crime da história!

O Tigre e o Eufrates são teus braços,
os ventos do deserto são teus passos
e os teus cabelos - nuvens de fumaça! -
Levanta! Vem salvar a tua raça!

Tu és da concha, a pérola uterina,
do céu distante, a estrela peregrina...
Virás do azul das lendas e das flores,
das mil e uma noites ressurgidas!
Terás ainda mil e uma vidas,
renascerás de mil e um amores!

Yasmin Anukit


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