La calma è la virtù dei forti

Olha...estamos em 2010 e muita coisa mudou em minha vida rsrs descrição do início do blog: ____ Em poucas palavras,sou: EXPLOSIVA/CHEIA DE ENERGIA/CURIOSA/FORTE eu ñ conseguiria me resumir em uma só palavra!Acredito que ninguém consegue este trunfo!Mas uma coisa eu sei: Tenho umas esquisitices..mas ñ sei se as poderia revelar aqui num blog...e desta forma...

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Um mistério que tento desvendar há anos... tente descobrir! se for capaz.

08 agosto, 2006

CADÁVERES TAMBÉM SÃO ARTE

DALIAN, China – Para trás da zona de produção de mercadorias para exportação desta cidade costeira existe um lugar que só pode ser descrito como uma moderna fábrica de mumificação.

Dentro de uma série de prédios sem placas, centenas de trabalhadores chineses, alguns postos em fila, limpam, cortam, dissecam, protegem e “reprojetam” cadáveres humanos, preparando-os para o mercado da exposição do museu internacional.

“Tire a capa, tire a capa!”, diz um gerente chinês enquanto uma equipe de trabalhadores começa a erguer uma manta da cabeça de um cadáver dentro de um container de aço inoxidável repleto de formalina, substância química de conservação. “Vamos dar uma olhada no rosto; mostrem o rosto”.

O organizador por trás desta operação é o dr. Gunther von Hagens, cientista alemão de 61 anos de idade cujo show, “Body Worlds”, já atraiu 20 milhões de pessoas de todo o mundo durante a última década e já arrecadou US$200 milhões com a exposição de cadáveres humanos protegidos e sem pele com seus bem-definidos músculos e tecidos nervosos.

Mas agora, com milhões de pessoas querendo assistir a “Body Worlds” e a exposições parecidas, uma nova e apavorante mini-indústria alternativa surgiu na China.



AL

Com certo vacilo do governo, uma mão-de-obra barata e abundante nas escolas de medicina, bem como o fácil acesso a cadáveres e órgãos – que parecem vir principalmente da China e da Europa – pelo menos 10 outras fábricas de corpos foram abertas na China nos últimos anos. Essas empresas regularmente atendem a pedidos de exposições, enviando cadáveres preservados ao Japão, Coréia do Sul e Estados Unidos.

A violenta concorrência entre produtores de exposições de corpos levou a acusações de roubo de direitos autorais, concorrência desleal e ao tráfico de drogas dentro de corpos humanos num país com reputação de permitir o próspero mercado dentro de órgãos e outras partes do corpo.

Divulgação

Gunther exibe os corpos em diversas posições
Aqui na China, determinar quem está nos negócios do corpo e de onde vêm os corpos não é uma tarefa fácil. Museus que expõem na China afirmam que, de repente, se esqueceram do nome de seus fornecedores, oficiais da polícia regularmente modificaram suas versões sobre o que fizeram com os corpos, e até as universidades confirmaram - e depois negaram - a existência de operações para a preservação dos corpos em seus respectivos campus.

Especialistas afirmam que as exposições com corpos preservados estão, atualmente, entre as atrações mais populares em museus americanos de ciências e de história natural. As mostras estiveram presentes nos maiores museus de Chicago, Houston e Los Angeles.

“Há exposições que fazem muito sucesso”, disse Robert West, que acompanha exposições em museus para a Informal Learning Experiences, empresa de consultoria de Washington. “Nunca vimos qualquer coisa parecida com isso desde o surgimento dos dinossauros robotizados, na década de 80”.

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