CAMISINHA
A Historia da camisinha é muito antiga e divertida. Durante séculos, homens e mulheres têm procurado métodos na tentativa de evitar uma gravidez indesejada ou doenças sexualmente transmissíveis.
Centenas de anos atrás várias coisas foram tentadas, desde o uso de suco do fumo, gengibre e até excremento de crocodilo para tentar matar os espermatozóides, como fazem os espermicidas modernos.
No Antigo Egito já se usava ancestrais de camisinhas não como anticoncepcionais, mas como proteção contra picadas de insetos (durante as caçadas, não no sexo). Na Ásia usava-se um envoltório de papel de seda untado com óleo. Foi só em meados do século XV que o anatomista e cirurgião Gabrielle Fallopio confeccionou um forro de linho do tamanho do pênis e embebido em ervas. Mais adiante, estes preservativos passaram a ser embebidos em soluções químicas (pretensamente espermicidas) e depois secados.
Foi só no século XVII que a camisinha ganhou um "toque de classe". O Dr. Quondam, alarmado com o número de filhos ilegítimos do rei Carlos II da Inglaterra (1630-1685), criou um protetor feito com tripa de animais. O ajuste da extremidade aberta era feito com um laço, o que, obviamente, não era muito cômodo, mas o dispositivo fez tanto sucesso que há quem diga que o nome em inglês (condom) seria uma homenagem ao médico.
A "camisinha-tripa" seguiu sendo usada até 1839, quando Charles Goodyear descobriu o processo de vulcanização da borracha, fazendo-a flexível a temperatura ambiente. Nesta época, os preservativos de borracha eram grossos e caros e por isto lavados e reutilizados diversas vezes.
As camisinhas de látex só surgiram em 1880 e daí evoluíram à medida que novos materiais foram desenvolvidos, adicionando novas formas, melhorando a confiabilidade e durabilidade.
Conheça as diferenças entre as camisinhas
Para escolher o melhor modelo de camisinha, o principal fator a ser considerado é a qualidade, garantida pelo selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial) e pela data de validade.
Basicamente, uma boa camisinha deve ser fina, mas resistente, ter preço acessível e instruções de uso claras na embalagem. Deve-se tomar cuidado com expressões como "alta sensibilidade", "extra-proteção" e outras, pois nem sempre esses termos são técnicos.
Veja os tipos mais comuns no mercado e escolha o seu
- Camisinhas com e sem lubrificante: o lubrificante é um gel que envolve a camisinha e que facilita a penetração. Quando se escolhe uma camisinha sem lubrificante, é recomendável utilizar algum lubrificante à base de água (qualquer outro pode romper a camisinha), pois a penetração difícil pode fazer com que a camisinha rasgue. No caso de sexo anal, só o lubrificante da camisinha não é seguro: é necessário se complementar com mais lubrificante à base de água (tipo KY).
- Com espermicida: os espermicidas são produtos químicos que, quando colocados no canal vaginal, matam ou imobilizam os espermatozóides, impedindo a entrada deles no colo uterino. Os preservativos lubrificados com gel espermicida oferecem certa prevenção contra a gravidez, no caso da camisinha se romper durante a relação. Mas, infelizmente, a eficácia varia muito: de cada 100 mulheres que usam espermicidas como método anticoncepcional, uma média de até 48 ficam grávidas. O espermicida não previne contra qualquer tipo de doença.
- Texturizadas: em tese, as camisinhas com textura podem trazer mais prazer à relação heterossexual, por estimularem mais a mulher. Estes modelos têm pontos salpicados ao longo de toda a sua extensão, ou então estrias em forma de argola, que simulam os anéis que surgem no pênis nos momentos de distensão máxima, que antecedem a ejaculação. Deve-se sempre verificar, no entanto, se o modelo possui o selo do Inmetro garantindo que previne contra doenças.
- Camisinhas de diferentes espessuras: quanto maior a espessura de uma camisinha de látex, maior a resistência, mas menor a sensibilidade que permite ao homem. As camisinhas mais resistentes são recomendadas para a prática do sexo anal. As de menor espessura, desde que contenham o selo do Inmetro, são indicadas para o sexo vaginal ou sexo anal com boa lubrificação.
Tamanhos P, M e G
No mercado brasileiro, as camisinhas têm um tamanho padrão — entre 16 e 19 centímetros de comprimento, 52 milímetros de largura e espessura que varia de 0,06 a 0,09 milímetros — determinado pelo Inmetro.
Em países da Europa e nos EUA, é possível encontrar camisinhas de tamanhos P, M e G. Mas, em geral, o tamanho padrão serve a todo mundo, pois o látex é um material muito elástico. Algumas indústrias brasileiras produzem camisinhas maiores, que são facilmente encontradas e trazem essa especificação na embalagem.
Coloridas
Podem ser lubrificadas ou não. Protegem tanto quanto as transparentes, a diferença é que deixam a coisa mais alegre e colorida!
Aromatizadas
São também lubrificadas e podem ser encontradas nos sabores menta, hortelã, morango, chocolate, uva e até banana. Mas não vale engolir!
Custo benefício
O preço varia de acordo com o modelo. Um pacote com três, modelo simples, custa em média R$ 3. Enquanto outros tipos podem chegar a R$ 10. Existem diversas marcas no mercado e quase todo lugar vende, de supermercados a padarias, passando por farmácias. É importante lembrar que não existe idade para comprar ou usar camisinha. Ela deve ser usada desde a primeira relação sexual.
Espero que esse artigo tenha esclarecido e informado sobre a camisinha, mas não podemos esquecer que é muito importante saber colocá-la corretamente.
Como colocar uma camisinha masculina
Primeiramente, certifique-se que a data de validade não esteja expirada. A camisinha só deve ser colocada em estado de ereção.
* Retire o ar da ponta da camisinha pressionando-a com os dedos.
* Coloque a camisinha na ponta da cabeça do pênis e desenrole até a base. Caso você tenha prepúcio, puxe-o para trás antes de desenrolar a camisinha.
* Se necessário coloque mais gel lubrificante na camisinha.
* A camisinha deve ser retirada com cuidado para evitar vazamento. Depois da ejaculação, segure a base da camisinha e puxe-a para fora.
Lembre-se:
* Nunca reutilize uma camisinha;
* Caso coloque a camisinha do lado errado, jogue-a fora e coloque uma nova;
* Não guarde a camisinha em lugares quentes como porta-luvas de carro e dentro de carteiras.
* Nunca utilize vaselina para melhorar a lubrificação, pois ela enfraquece o látex e pode rompê-lo. Procure usar um lubrificante à base de água, como KY, que é encontrado em qualquer farmácia.

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