MORRE STEVE IRWIN...

Eu curto reportagens naturalistas...ainda mais quando os holofotes são voltados para os animais...sobretudo os selvagens.
Eu, quando menina, assistia por vontade própria, Reporter Eco, Planeta Bicho e o programa De Cabo a Rabo na TV Cultura.
Hoje em dia assisto os do Animal Planet, quando dá. Atualmente os programas naturalistas são mais shows de desafio, na qual o repórter arrisca a vida para mostrar, de forma muito superficial na maioria das vezes, as características e a vida de cada animal "entrevistado" (na verdade, irritado-rsrs).
Bom no Brasil temos o Rasmussen(é assim que se escreve?) e no mundo alguns outros, entre estes o "caçador de crocodilos" Steve Irwin.
Sempre se arricando com lagartos enormes e bichos venenosos, ele veio a morrer.
Antes era pesquisa o que eu via. Ornitólogos gravando quietos os sons dos passarinhos...felinólogos estudando seus hábitos noturnos, etc. Hoje, é quem se arrisca mais é mais.
Até a ciência se rende a mídia nojenta. E...deu no que deu.
Abaixo está a nota:

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Famoso em seu país, Irwin se tornou conhecido internacionalmente graças a programas de televisão sobre animais nos quais aparecia ao lado de feras perigosas, como em "Crocodile Hunter", que estreou em 1992 e rapidamente virou sucesso nos países de língua inglesa.

Steve Irwin oferecia seus serviços de caçador de crocodilos aos habitantes de zonas residenciais que recebiam a visita inesperada destes répteis.

Irwin causou grande polêmica em 2004, quando, diante das câmeras de televisão, alimentou um crocodilo de quatro metros, com o filho recém-nascido no colo. O aventureiro justificou a ousadia ao alegar a necessidade de educar o público sobre os perigros da natureza.

Seu atrevimento acabou custando a vida. Irwin estava gravando um programa perto da grande barreira de corais, nordeste da Austrália, quando foi picado por uma raia, informou a polícia local.

"Ele segurou uma raia e o barbilhão da raia entrou no peito dele, abrindo um buraco no coração dele", disse o produtor dos programas de Irwin, John Stainton, que estava ao lado do aventureiro.

"Provavelmente ele morreu na hora. Eu não acredito que ele ... tenha sentido dor", acrescentou Stainton, com lágrimas nos olhos, à imprensa na cidade de Cairns.

Irwin era casado e tinha dois filhos, de três e oito anos.

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