La calma è la virtù dei forti

Olha...estamos em 2010 e muita coisa mudou em minha vida rsrs descrição do início do blog: ____ Em poucas palavras,sou: EXPLOSIVA/CHEIA DE ENERGIA/CURIOSA/FORTE eu ñ conseguiria me resumir em uma só palavra!Acredito que ninguém consegue este trunfo!Mas uma coisa eu sei: Tenho umas esquisitices..mas ñ sei se as poderia revelar aqui num blog...e desta forma...

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Um mistério que tento desvendar há anos... tente descobrir! se for capaz.

06 março, 2006

RAQS EL SHARQI - parte II


A BREVE HISTÓRICO SOBRE A DANÇA DO VENTRE

A DANÇA VEM PARA O OCIDENTE


Durante o século XIX, o Oriente estava na moda. Muitos viajavam para os exóticos países e fivavam fascinados pela diversidade cultural encontrada lá. Autores e pintores descreveram seus encontros com bailarinas, que usavam seu corpo de forma a chocar os expectadores ocidentais, educados na era vitoriana. A dança foi vista na Europa pela primeira vez na Mostra Mundial de Paris em 1889; foram trazidos diversos artistas de rua algerianos para se apresentar dentro da mostra. No meio deles havia alguns dançarinos, não como os de hoje, que estavam apropriadamente vestidos com costumes típicos. Este espetáculo interessou ao "American Sol Bloom", que levou-os em outro ano para a Exibição Mundial de Chicado em 1893. Uma dessas dançarinas que veio, ficou na América e mais tarde tornou-se a conhecida dançarina "Little Egypt". O termo em francês "danse du ventre", foi traduzido para dança do ventre, nome pelo qual hoje a dança é conhecida. A dança logo se tornou "burlesca" e ganhou má reputação; até hoje as amantes dessa arte lutam para retirar esse rótulo e colocá-la numa posição privilegiada ao lado de outras formas de arte.
No Egito a reação foi trazer coreógrafos russos para tentar "limpar"a dança. Houve muita influência dos filmes americanos na nova forma de dança que emergiu no início do século XX, conhecida como "estilo cabaret" - termo que se refere aos restaurantes ou casas de chá que apresentam espetáculos ao vivo.

A GUEDRA

A GUTeriamos que falar por longo tempo para poder explicar o significado desta dança do Sul do Marrocos, na qual as atitudes e movimentos tem sua origem num simbolismo muito antigo.
Na realidade, esta dança representa uma cerimônia ritual cuja origem se perdeu nas névoas do tempo.
As mulheres tocavam sinos e eram completamente cobertas por um véu negro. O ritmo constante como a batida do coração trás para fora as mãos que descrevem vividas, e expressivos movimentos. A cabeça é desvelada, com olhos fechados, balançando suavemente como um pêndulo. O ritmo é sustentado por uma guedra ou pote perto da terra, como um pequeno tambor de cerâmica coberto por pele. A pulsação se mantém através do ritmo e da misteriosa linguagem das que dançam. O canto dos espectadores se modifica passando por respirações e um choro gutural. A bailarina gradualmente se despe de seus véus e finalmente desfalece, cai sobre si mesma.

TAHTIB (utilização do ritmo Said)

TAHDança tradicional masculina, hoje em dia também praticada pelas mulheres, numa versão mais suave, conhecida no Brasil como "Dança da Bengala ou Dança do Bastão".
Homens egípcios tem sempre consigo um longo cajado para reunir rebanhos, caminhar e se proteger. Sua dança chamada Tahtib é uma falsa luta iniciada pela música. Os homens se pavoneiam e mostram através da postura, sua força, então atacam e desviam os golpes de acordo com a música.
A versão feminina da dança é acerca da feminilidade. Elas fazem os movimentos graciosos e omitem a força. As mulheres ostentam sem esforço e controlam seu bastão, muito menor que o dos homens. Elas usam isto descaradamente como uma moldura para seus movimentos corporais. Alguns dos movimentos femininos lembram o "Tahtib" e alguns os homens brincando, imitam o estilo das mulheres. O nome pelo qual a dança da bengala é conhecido em árabe (para mulheres) é Raqs Al Assaya.

KHALEEGE OU KHALIJI (utilização do ritmo Saudi)

KHALEm árabe esta palavra significa "golfo"; as bailarinas utilizam-na para se referir ao estilo de música e dança do Golfo Pérsico/ Área Península Arábica - Arábia Saudita, Kwait, Bahrain, Quatar, Emirados Árabes e Oman.
É utilizado um ritmo específico que os músicos chamam "Saudi". Um conhecido cantor saudita que exemplifica o estilo Khaleege é Mohammed Abdou.
A roupa típica para esta dança seria o "Tobe al nash'ar". Ela é uma dança tradicional feminina praticada no Golfo Pérsico em festas e casamentos, mesmo hoje em dia. Cada participante usa um vestido todo bordado por cima de sua roupa normal. O trabalho dos pés nesta dança é muito simples. Os movimentos essenciais que caracterizam esta modalidade são: as torções e movimentos com as mãos e a cabeça envolvendo todo o tempo seu corpo e o vestido Khaleege.

GAWAZEE OU ULED NAIL

Na busca pelas origens do ritual do nascimento não se pode deixar de explorar as danças destes povos. Apesar de história indefinida, existem várias evidências de sua antiguidade em registros egípcios. Os Gawazee não são de origem egípcia, mantiveram-se a parte da sociedade e preservaram suas tradições e história de forma oral através de uma língua própria e única. Aceita-se que os Gawazee são originários do norte da Índia, conhecidos comumente como ciganos e chamados de diferentes nomes em diversas partes do mundo.
Sua dança, viva até hoje, é caracterizada por contínua vibração dos quadris, tal qual a tradicional dança do ventre.
Os Ouled Nail da Algéria também se mantiveram a parte da sociedade e em contato com as velhas tradições. Em sua vestimenta pode-se achar muitas pistas das origens da dança do ventre: enormes coroas e cintos ornamentados com moedas, jóias, pedrarias, correntes e pingentes. Muitos símbolos identificados como vindos de Fenícia, Cartago e Babilônia.
Sua dança inclui rolamentos dos músculos abdominais que começam lentos e pouco a pouco vão se acelerando e acrescentando movimentos de pés, quadris, braços e ombros.


BENEFÍCIOS

A dança do ventre é uma expressão poética do corpo cheia de gestos e significados. É uma celebração a feminilidade, desenvolvida por mulheres e para mulheres.
Além de todo o aspecto místico e cultural, traz inúmeros benefícios físicos, psicológicos e espirituais a mulheres de todas as idades. É excelente para a preparação para o parto, para a recuperação do tônus muscular pós-parto e resgate da auto-estima. É amplamente praticada para combater problemas abdominais em geral: TPM, constipação intestinal, dores renais.
Trabalha a musculatura de forma gradativa e natural, sem riscos de lesões ou distensões. Promove uma postura correta e confortável, equilíbrio, relaxamento e alongamento através da conscientização corporal, energização e respiração.


COMO É A DANÇA DO VENTRE

A Dança do Ventre consiste em alguns movimentos básicos de vibrações, ondulações e rotações que envolvem todo o corpo.
O shimmy (vibração) de quadris é o movimento mais conhecido, mas, na realidade, o fundamento da dança do ventre é o controle abdominal e o isolamento das partes do corpo. Uma vez que se atinge estes dois princípios básicos, pode-se estendê-los às outras partes do corpo: quadris, torso, ombros, braços, cabeça e pescoço isolados ou em diversas combinações.

Uma dança do ventre tradicional inclui movimentos lateralizados e retos de pescoço, quadris e torso, ondulações de braços e mãos, tremidas suaves e rápidas de ombros, seios e quadris, movimentos circulares do torso com caídas e acentuações emendadas com ondulações de peito e abdômen. Movimentos vibratórios de flexão e contração dos músculos abdominais isolados ou combinados com os pélvicos. As figuras "círculo" (início da vida) e "oito" (infinidade da vida) são amplamente usadas em diversas dimensões, também isoladas ou em combinações.
Não raro a bailarina sustenta o shimmy de quadris e trabalha as outras partes do corpo em uma dinâmica diferente, ou apresenta uma vibração generalizada e bem controlada de todo o corpo enquanto cabeça, mãos e quadris acompanham a dramaticidade e acentuações da música.
Além de todos os movimentos básicos, a dança deve aflorar e ser acrescida de giros, cambrées, espirais, trabalho de chão. Apesar do nome dança do ventre, podemos chamá-la de Dança do Corpo, pois movimenta todo o corpo por dentro e por fora. As pernas e pés, são usados, entretanto apenas para o deslocamento da bailarina, sem ênfase em seus movimentos como se a bailarina fosse uma serpente.


OUTRAS TRADIÇÕES

fonte: Outras culturas executam danças, mesmo que não identificadas como dança do ventre, com movimentos similares aos do Raks el Sharqi, controle e articulação isolada dos músculos do torso e quadris. Pode-se citar os países do Oriente Próximo e Médio, África (todo o norte e centro), Mares do Sul (Polinésia, Ilhas Carolinas, Nova Guiné), Ilhas Havaianas. Além dos sinais desta dança em outras danças como o Flamenco, Zambra (ao ocidente) e países do extremo oriente (Cambodja, Filipinas, Indonésia). Países muito atrativos...para mim, pelo menos! hehe

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a foto é legal (o efeito) mas a modelo é ...bem...exótica demasiadamente!rsrs!

É...Segundona...ontem tive que me despedir mais cedo do meu namô...fiquei com tanta raiva! Mas semana que vem tem mais...hummm... Bom...mudando de assunto: Certas coisas são tão claras....a hora é para agir....ou não...depende da estratégia. Sem mais,

Al

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